Distrito Federal vai ampliar modelo de Gestão Compartilhada a mais seis escolas

Modelo de Gestão Compartilhada aparece como resposta à crescente violência no ambiente estudantil

A parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública para a implementação da Gestão Compartilhada nas escolas do DF chegará a mais 6.643 estudantes.

Implementado no início do governo Ibaneis, o modelo trouxe bons resultados. Hoje as 4 escolas-piloto que fazem parte do programa, atuam com o número máximo de alunos e estão com fila de espera por vagas.

Segundo o Instituto FSB, 73% dos brasilienses sentem-se pouco ou nada seguros. O levantamento realizado entre 2017 e 2018 expõe as mazelas da rede de ensino público no DF e reforça a sensação de insegurança provocada pela onda de violência que atinge a capital federal.

Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) com 1.355 profissionais de várias regiões administrativas mostrou que 97,15% dos educadores da rede pública já presenciaram atos violentos dentro dos centros de ensino e 57,98% dos profissionais foram vítimas dessa violência.

Defensor da Segurança Pública na CLDF, Hermeto foi o maior defensor do projeto aqui no Distrito Federal. Visitou todas as escolas públicas que adotaram o modelo e em abril promoveu uma Audiência Pública para debater o tema.

“Nossos jovens precisam de educação e cuidado, mas também precisam ter disciplina, precisam disso para formar um bom caráter”, afirmou o parlamentar.

Critérios de expansão do projeto

O pedido das instituições de ensino para conhecer o modelo e debater com a comunidade escolar não é uma garantia de que as escolas serão escolhidas para participar do projeto. De acordo com a Secretaria de Educação, serão avaliados critérios como a nota da instituição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a violência na região e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da localidade.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui