Com a troca de comando, a Policia Militar será comandada pelo Coronel Márcio Vasconcelos
Com a exoneração do Coronel Julian Pontes, após furar a fila da vacinação, quem assume o comando da Corporação é o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos, conforme publicação Extra no Diário Oficial do Distrito Federal.
A nomeação de Vasconcelos teve o apoio do deputado distrital Hermeto (MDB), fruto de uma decisão do parlamentar em conjunto com o Secretário de Segurança Pública Júlio Danilo de Souza. O Coronel Cristiano assume o Subcomando da PMDF, outra escolha tutelada por Hermeto.
“O Coronel Márcio Vasconcelos tem conduta ilibada na PM. Ele desempenhava um ótimo trabalho como subsecretário de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública”, disse Hermeto.
Coronel Vasconcelos, como é conhecido, trabalhou no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República de 2003 a 2010. Foi comandante do 3⁰ Batalhão da PMDF e coordenador de eventos e atividades especiais da Secretária de Segurança Pública do DF (SSP/DF), de 2016 a 2019.
Hermeto foi um dos principais articuladores da inclusão dos agentes de segurança pública na lista de prioridade da vacinação contra a Covid-19 no DF.
Enquanto não chegavam estas vacinas, Hermeto fez uma solicitação à Secretaria de Saúde para que destinasse aos policiais as vacinas remanescentes do dia, conhecidas como xepa. Em reposta, a secretaria enviou um comunicado, autorizando a vacinação de agentes de segurança que realizam serviços na rua para receber a vacina.
Dentre os 40 policiais militares que perderam a vida em decorrência da Covid-19 a maioria eram praças, o que não justifica os oficiais de alto escalão serem vacinados primeiro do que os praças.
“Como líder do governo, deputado distrital e subtenente da Polícia Militar, lutei muito para que as forças de Segurança Pública fossem incluídas como prioridade na vacinação e agora que conseguimos isso, é um absurdo que o Comandante Geral, que é quem deve dar o exemplo para a tropa, tenha feito uma coisa dessa. Ele, mais do que ninguém, sabe o quanto a tropa está sendo dizimada por esse vírus, a quantidade de companheiros de farda que estamos perdendo. Foi um ato desumano não só com os policiais militares, mas com todos os civis que estão aguardando sua vez para serem vacinados”, conclui Hermeto.
