Lei prevê cuidados ortodônticos para crianças

De autoria do deputado distrital Hermeto em parceria com o deputado Rafael Prudente, a Lei prevê cuidados ortodônticos em crianças de 6 a 12 anos

O governador Ibaneis sancionou a Lei° 6.510/2020 que dispõe sobre a política de cuidados ortodônticos, preventivos e interceptivos em crianças de 6 a 12 anos. O projeto é de autoria dos deputados distritais Hermeto e Rafael Prudente, ambos do MDB.

A proposição tem por objetivo promover a autoestima e bem estar psicológico dos jovens. Segundo os autores do projeto evidências recentes demonstraram que alterações bucais, como ausência de dentes, espaços entre os dentes e a má oclusão (mordida), são os motivos mais recorrentes do Bullying em adolescentes. Prática essa que apresenta consequências negativas como a depressão, abandono dos estudos e até suicídio.

“Minha filha, de 8 anos, tinha 9 dentes comprometidos, acabou tendo um inchaço, tipo uma infecção, que a deixou com muita dor por dias, quase ficamos loucas, tivemos que fazer uma vaquinha na família para pagar mais de R$2.500,00 reais em tratamento dentário e ainda tem mais o que fazer. Essa Lei pode evitar esses tipos de problemas além de economizar muito.”

Diz a secretária Emanuelle Souza de Sobradinho..

Além disso os cuidados preventivos odontológicos nas crianças podem evitar muitas complicações dentárias na vida adulta, ressaltam especialistas.

“Manter os cuidados com a boca desde a infância faz com que a criança dificilmente esqueça os conceitos básicos da higiene bucal e carregue a importância de cuidar da boca para o resto da vida”,

afirma a cirurgiã dentista Catharine Fisher.

A Lei prevê que as crianças devem ser examinadas 1 vez ao ano, na rede pública, por especialistas em ortodontia, cirurgião dentista, dos 6 aos 12 anos de idade.

“Criamos este projeto para prevenir, com atitudes simples e econômicas, que irregularidades faciais e dentárias mais graves se instalem posteriormente. Sabemos que os valores são altos para tratamento dentário e nem todos tem condições de pagar, portanto é nosso papel garantir este serviço às crianças.”

Conclui Hermeto

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