Governo Federal mantém teto de 24,32% em negociação salarial da segurança pública até a próxima tratativa

A reunião realizada nesta sexta-feira (12) na Secretaria de Segurança Pública, em Brasília, reuniu representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros para avançar nas discussões sobre a recomposição salarial das forças de segurança do Distrito Federal. O encontro serviu para alinhar posições e esclarecer pontos do processo de negociação que vem sendo conduzido junto ao governo.

Segundo participantes, ainda não há uma definição oficial sobre o percentual de reajuste que será aplicado. No entanto, foi reforçado que nenhum valor diferente dos 24,32% sugeridos inicialmente pelo governo será considerado neste momento. “O que ficou claro é que não há espaço para discutir percentuais distintos. O índice apresentado é a referência e, a partir dele, será possível tratar dos demais pontos”, explica o deputado Hermeto.

Com isso, a discussão passa a se concentrar não apenas no percentual, mas também em como será feita a implementação do reajuste. Questões como prazos, impacto orçamentário e cronograma de pagamento ainda precisam ser ajustadas. A definição desses detalhes é considerada fundamental para viabilizar o acordo e atender às expectativas das corporações.

O encontro desta sexta-feira terminou com a confirmação de que as tratativas terão continuidade na próxima segunda-feira (15). A nova rodada de negociações contará com a presença dos comandantes das corporações e do secretário de Economia. A expectativa é de que esse próximo encontro seja decisivo para fechar um consenso sobre a proposta.

Para as forças de segurança, a recomposição salarial é vista como uma pauta prioritária, que há anos vem sendo discutida entre servidores e governo. Representantes das corporações destacam que, mesmo sem uma definição final, a reunião de hoje representou um avanço importante ao delimitar as bases da negociação. “O mais relevante foi garantir que não haverá indefinição sobre o teto do reajuste. Agora, cabe trabalhar para que o modelo seja viável e justo para todos”, afirmou o parlamentar.

Por Vanessa de Araújo

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