Capital federal é destaque na realização de procedimento bariátrico de modo menos invasivo, mas auxílio garantido pelo deputado é essencial

Nos últimos dias 27 e 28, a Capital Federal sediou o II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste, evento organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, que ocorreu na Associação Médica de Brasília. Não foi aleatória a escolha por Brasília ser sede.
A cidade é destaque na realização desses procedimentos, em razão da técnica de videolaparoscopia disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com o método, são feitas pequenas fissuras no abdômen, o que diminui o tempo de cirurgia e internação e proporciona menor incômodo ao paciente.
Assim, desde o ano de 2008 o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) já realizou mais de mil operações desse tipo. Todo mês o HRAN recebe diversos pacientes de bariátrica para atendimentos com cirurgião, nutricionista e psicólogo, chegando a 500 consultas por mês.
Especialistas apontam que a técnica utilizada é menos invasiva, mas, por menos agressiva que seja, ainda traz invasões. Sabendo disso, o deputado distrital Hermeto (MDB) propôs um projeto, que agora é Lei, a de número 6.883/2021, que institui a realização e reparação plástica pós-bariátrica e pós-mastectomia, seguindo orientações médicas.
Essa cirurgia reparadora consta na tabela de procedimentos do SUS e de acordo com o texto sancionado, as unidades de saúde que irão realizar o procedimento serão informadas pela Secretaria de Saúde.
“Nós queremos devolver a autoestima aos pacientes que passaram por cirurgias muito invasivas e que trazem consequências posteriores, sem que precisem passar por anos de espera. A intenção é garantir estrutura física e mental”, pontua Hermeto.