O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira a medida provisória que garante o reajuste salarial de bombeiros e policiais civis e militares do DF
A MP traz índices de revisão salarial encaminhados pelo Governo do Distrito Federal ao Planalta na semana passada, após discussões com representantes das forças e de associações das categorias para debaterem os termos do documento.
Serão 8% de reajuste para policiais civis. No caso dos militares, a recomposição começa com 25% na gratificação da Vantagem Pecuniária Especial (VPE). Assim, a medida vai gerar recomposição de 8% também no contra-cheque de PMs e bombeiros. O aumento será pago em parcela única, retroativa a 1º de janeiro de 2020.
“O que o presidente Bolsonaro fez foi um reconhecimento à força de segurança do Distrito Federal, considerada a melhor do Brasil”,
frisou o governador do DF em exercício, Paco Britto (Avante),que representou ibaneis Rocha (MDB) no ato.
Representante da classe militar na Câmara Legislativa, o deputado distrital Hermeto (MDB) comemora durante a Sessão Plenária remota.
“Este não é um aumento e sim uma recomposição salarial, na reforma da previdência essas categorias tiveram redução de salário. Parabenizo o governador Ibaneis pelo enorme poder de articulação junto a nosso presidente Jair Bolsonaro. Não poderia estar mais feliz hoje!.”
Afirma Hermeto.
Como ficam os salários?
Com a nova configuração, a previsão é de que os vencimentos de um agente da Polícia Civil, que atualmente variam entre R$ 8.698,78 e R$ 13.751,51, passariam de R$ 9.394,68 para R$ 14.851,63, a depender das progressões na carreira. Já a remuneração dos delegados, hoje de R$ 16.830,85 a R$ 22.805,00, ficaria entre R$ 18.177,32 e R$ 24.629,40.
Para os militares, as recomposições oscilam de R$ 1.498,95, para o cargo de soldado, até R$ 7.279,17, no caso de coronel, último posto da hierarquia. Com o incremento, passariam a ser de R$ 1.873,69 a R$ 9.098,96, respectivamente. O impacto das medidas é de R$ 505 milhões por ano.
“Esse reajuste – que inicialmente era para ter saído em janeiro deste ano – ajudará a amortizar o impacto, inclusive inflacionário, nos pagamentos das corporações. Foi importante conversar pessoalmente no Planalto para ressaltar a importância de manter esse compromisso, assunto em que o presidente sempre se mostrou aberto e consciente da questão”,
salientou o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.
“Pelo fato de as estruturas das carreiras militares e da Polícia Civil serem muito distintas, nossa meta foi garantir os valores finais bem próximos para mantê-los o mais justo possível”,
acrescentou.